O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, apoiou, durante seu tempo como deputado federal
O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, apoiou, durante seu tempo como deputado federal, uma proposta que diminuiu a fiscalização sobre os descontos em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa medida, articulada por entidades atualmente sob investigação, abriu brechas que facilitaram fraudes bilionárias no sistema previdenciário.
A emenda apoiada por Queiroz prorrogou o prazo para a revalidação anual dos descontos em folha, flexibilizando o controle estabelecido em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro. A regra original exigia que aposentados e pensionistas renovassem anualmente qualquer autorização para descontos sindicais ou associativos, dificultando a atuação de entidades oportunistas.
No entanto, após intenso lobby de associações como a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, o Congresso recuou, e o adiamento do prazo foi aprovado de forma discreta, sem debate público.
As investigações da Polícia Federal (PF) revelaram que aposentados foram cobrados indevidamente, sem autorização, movimentando milhões de reais em propina e lavagem de dinheiro. O adiamento do controle, apoiado por Queiroz e outros parlamentares, é considerado um dos fatores que facilitaram essas fraudes.
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